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Google SGE e busca generativa: novo paradigma para o SEO brasileiro
Nos últimos dias, o mercado de marketing e martech foi impactado por discussões e atualizações envolvendo o avanço da Google SGE e busca generativa, movimento que vem redefinindo a visibilidade de marcas e conteúdos no digital brasileiro. A partir de resumos inteligentes, baseados em IA generativa, o Google reduz o espaço ocupável por links tradicionais e centraliza seu valor em respostas sintéticas, contextualizadas e cada vez mais ricas, estimulando uma nova corrida por autoridade informacional (E-E-A-T). Segundo dados recentes, mais de 50% das buscas já não geram cliques tradicionais, tendência que pressiona publishers e marcas a repensarem desde a arquitetura de conteúdo até a escolha de formatos em suas estratégias de SEO[1][2].
Otimização de conteúdo: conteúdo estruturado, intencionalidade e E-E-A-T
Para se destacar no ecossistema SGE, empresas brasileiras precisam ir além de boas práticas convencionais e adotar conteúdo orientado a perguntas, estruturado e fundamentado em expertise. Isso envolve:
- Foco em consultas conversacionais e palavras-chave long tail, antecipando dúvidas reais dos usuários.
- Priorização de conteúdos completos, organizados em hubs temáticos e com uso intensivo de dados estruturados (schema), facilitando a leitura por IA.
- Demonstração clara de experiência real, cases da vida real, fontes confiáveis, citações e atualização constante — pilares do novo E-E-A-T, agora ainda mais valorizados para seleção dos resumos gerados pela busca[1][2][4].
- Testes com formatos multimídia (vídeos, tabelas e infográficos), pois a SGE privilegia conteúdo rico e visual.
Movimento de mercado: tendências, cases e os próximos desafios
Impulsionada por discussões recorrentes em grandes eventos como o Web Summit Rio, a Google SGE e busca generativa está acelerando integração entre martech, dados e IA. Na última semana, cases globais destacaram marcas que anteciparam este movimento ao investir em hubs de conteúdo imersivo e times interdisciplinares de dados, UX e automação. Segundo pesquisa BrightEdge, 42% dos profissionais de SEO aumentarão os investimentos em E-E-A-T em 2025[1], enquanto apenas 18% já otimizam efetivamente para buscas conversacionais, demonstrando uma janela de oportunidade rara para early adopters no Brasil.
Outros pontos que geraram discussões nos últimos dias envolvem:
- Redefinição das métricas de sucesso: CTR tradicional perde relevância, dando lugar a indicadores de visibilidade e influência digital nas respostas geradas[3][4].
- Ascensão de novas plataformas de busca generativa: soluções como Perplexity.ai e Bing AI citam fontes ativamente, pressionando o Google a inovar em transparência e acurácia na curadoria de conteúdos exibidos[3].
- Guerra por reputação e autoridade: marcas precisarão atuar transversalmente em earned media, autoridade de domínio e presença em fontes de credibilidade para serem preferidas pela SGE no ranqueamento das respostas sintéticas[4][2].
Referências
- [1] eintelligenceweb.com/blog/how-googles-sge-search-generative-experience-is-reshaping-seo-in-2025/
- [2] mettevo.com/blog/article/how-googles-search-generative-experience-sge-is-changing-seo
- [3] immwit.com/news/generative-search-optimization-updates-2025/
- [4] lafleur.marketing/blog/generative-search-optimization-in-2025-what-the-data-says-and-what-smart-brands-are-doing-about-it
