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Nos últimos dias, o mercado global de marketing digital viveu debates acalorados sobre o impacto acelerado da IA generativa nos motores de busca. Com o Google lançando funcionalidades expandidas do SGE (Search Generative Experience) e investindo em IA para personalização de resultados, as marcas já notam o aumento de buscas zero-clique e a necessidade de estruturar dados para alimentar modelos generativos [ref1][ref2]. Ferramentas como Perplexity e Gemini estão levando a uma diversificação dos fluxos de origem do tráfego, sinalizando um futuro em que SEO transcende o Google [ref5][ref6].
Mais da metade das buscas em 2025 já ocorre por comandos de voz ou imagens. Isso obriga as empresas a redobrar esforços em SEO para voz (focando em perguntas reais e conteúdos objetivos) e na otimização de imagens usando descrições detalhadas e contexto multimodal [ref2][ref4]. O crescimento do TikTok Now e recursos visuais em buscas indicam formatos de conteúdo cada vez mais diversificados, pressionando estratégias para entregarem respostas ricas e instantâneas.
Campanhas recentes de players como Magazine Luiza e Mercado Livre mostram a importância do conteúdo personalizado, com estratégias baseadas em dados proprietários (zero party data) e automação de fluxos para escalar a presença digital em múltiplos canais. O conceito de GEO (Generative Engine Optimization) ganha força: conteúdos precisam ser relevantes, transparentes e facilmente entendidos por motores de IA. Compartilhamento de experiências (E-E-A-T), atualizações constantes e uso intensivo de ferramentas martech são mandatórios [ref1][ref9].
No Web Summit Rio e no Google Search Central Live, os grandes temas giraram em torno da privacidade com o declínio dos cookies third-party e do papel dos CDPs (Customer Data Platforms) na orquestração de jornadas omnichannel. Empresas reforçaram stacks de automação, analytics e IA como diferencial competitivo direto no SEO, colocando Martech & AI no centro do debate setorial.