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O marketing digital brasileiro entrou 2025 em um ponto de inflexão: o modelo baseado em aquisição massiva via anúncios pagos atingiu um limite de eficiência. Com custos de mídia em alta e taxas de conversão em queda, marcas e profissionais estão forçados a repensar não apenas táticas, mas toda a lógica de crescimento. O que antes era impulsionado por volume de tráfego agora exige precisão, retenção e rentabilidade. Esse movimento estrutural está reposicionando o papel do marketing, que deixa de ser apenas um centro de gastos para se tornar um motor de LTV, recompra e relacionamento duradouro.
Em 2025, o e-commerce brasileiro deve faturar entre R$ 224,7 bilhões e R$ 234 bilhões, mas o desafio não é mais gerar volume, e sim fazê-lo com margem. Empresas como a Smartbis relatam aumento na demanda por programas de fidelização baseados em dados reais de compra, enquanto plataformas de automação via WhatsApp, como a Whatsplaid GPT, apostam em IA para criar jornadas segmentadas e com contexto, evitando o ‘disparo genérico’. Ao mesmo tempo, o Retail Media se consolida como o canal de crescimento mais acelerado no país, com players como Magalu Ads, Mercado Livre e Amazon permitindo que marcas impactem consumidores no exato momento da decisão de compra, com dados proprietários e conversão direta. Esse cenário mostra que o futuro está em estratégias digital-first, com foco em jornadas integradas, personalização e dados como base estratégica.
Essa transformação exige mudanças profundas: profissionais precisam dominar análise de dados, LTV, taxa de recompra e engajamento, não apenas métricas de alcance e cliques. Marcas que insistirem em modelos antigos de aquisição massiva correm o risco de crescer em faturamento, mas encolher em margem. A oportunidade está em repensar o funil: priorizar retenção, automação inteligente, comunidades e narrativas fortes, alinhadas ao uso estratégico de IA para classificação de conteúdo, tradução em tempo real e mensuração colaborativa de audiência. O growth sustentável em 2025 e 2026 será daqueles que souberem transformar dados em relacionamentos e conversão em valor de vida útil do cliente.