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No universo competitivo das marcas esportivas, erros de gestão raramente passam despercebidos. Mas a recente notícia do processo movido pela Total90 LLC contra a Nike — que resultou na perda dos direitos da marca Total 90 — chocou o mercado global de marketing. O episódio revela como até gigantes podem ser surpreendidos pela falta de vigilância em questões jurídicas fundamentais. A Total 90, lançada nos anos 2000 e eternizada por atletas como Rooney e Roberto Carlos, moldou uma geração e se tornou sinônimo de inovação em futebol. Entretanto, falhas em manter o registro da marca permitiram que outra empresa a reivindicasse legalmente, levando a Nike a lidar agora com disputas judiciais e a suspensão de lançamentos estratégicos que miravam a Copa do Mundo de 2026[1][2][3].
O caso Nike vs. Total90 LLC rapidamente repercutiu entre executivos de branding no mundo todo. Ao “deixar a peteca cair” no acompanhamento jurídico da Total 90, a Nike revela um paradoxo: mesmo marcas globais, cuja identidade é alimentada por ativos construídos ao longo de décadas e investimentos milionários, são vulneráveis à erosão silenciosa. A repercussão é direta: planos para relançamentos nostálgicos, como a colaboração com a Palace e coleções lifestyle baseadas no histórico T90, estão ameaçados. Para o marketing esportivo, a lição é contundente — a gestão de IP (propriedade intelectual) exige tanto rigor e inovação quanto o design de produto ou o storytelling de campanhas[1][2][3].
O episódio gerou discussões além do futebol e invadiu fóruns de martech, growth e mídias digitais nos últimos dias. O consenso: a capacidade de inovar e criar experiências memoráveis deve andar de mãos dadas com a diligência em proteger marcas e ativos intangíveis. Enquanto a Nike tenta mitigar o impacto — e até pode negociar acordos para reverter parte do prejuízo —, outras empresas aceleram auditorias em seus portfólios de marcas e intensificam investimentos em legal operations. Paralelamente, debates sobre nostalgia como alavanca de growth e o papel das collabs entre gigantes do esporte e streetwear (Nike & Palace) atraem os olhares de CMOs atentos à próxima onda de desejo cultural. Grandes tendências do momento, como o renascimento de icônicos produtos retrô, automação jurídica em IP e a necessidade de pipelines inteligentes de gestão de marcas globais, tornam o caso Nike perde marca Total 90 emblemático para líderes de marketing e brand managers na era dos ativos digitais e efêmeros[1][2][3].