Ambiente minimalista com computadores e fluxos de dados iluminados, expressando inovação em martech

Visualização sofisticada do universo martech e First-party Data Activation

O impacto das restrições: uma virada no marketing de dados

A proibição crescente dos cookies de terceiros trouxe mudanças aceleradas nos últimos dias, com marcas, agências e plataformas estratégicas ajustando rapidamente suas abordagens de coleta, ativação e monetização de dados próprios. Ferramentas de automação, CDPs e IA ganham protagonismo ao substituir antigos fluxos de atribuição por pipelines mais eficientes e privacidade-centric, respondendo à necessidade de mapear jornadas e construir sinais robustos diretamente para plataformas de mídia paga. Estudos recentes mostram que experiências interativas como quizzes, pesquisas gamificadas e preference centers têm aumentado em até 84% as taxas de coleta de dados relevantes, reforçando o papel dos segmentos enriquecidos e real-time activation para performance e personalização[2][3][1].

Cases, campanhas virais e adaptações rápidas no digital

Nos últimos quatro dias, a discussão em martech e growth gira em torno de campanhas viralizadas que exploram ativação instantânea de dados próprios, utilizando IA e machine learning para criar segmentos dinâmicos de alto potencial, além de retargeting e lookalike audiences sem dependência de terceiros[3][4]. Cases de varejo e fintechs mostram ganhos expressivos em CAC e LTV ao implementar segmentação comportamental associada a triggers de conversão em tempo real — relatando até 35% de aumento na eficiência dos investimentos em mídia paga. Paradoxalmente, cresce a busca por parcerias de colaboração segura (data clean rooms) entre marcas não concorrentes, viabilizando benchmarks agregados e enriquecimento de modelos preditivos, sem expor dados individuais[2].

Tendências: automação, integração e governança de dados

Eventos recentes colocaram em pauta a aceleração dos stacks martech integrados, com orquestração em cloud data warehouses que centralizam os fluxos para CRM, analytics e plataformas de mídia. O debate ganhou novo contorno com o anúncio de integrações entre CDPs, sistemas de identidade e automação privacy-first, mostrando que a governança e a experiência do usuário se tornam drivers estratégicos para ativação e monetização. A principal tendência apontada é a aplicação de automação para feedback loops, escalando a personalização e otimizando campanhas com dados proprietários, enquanto o contexto regulatório força reengenharia nos pipelines e maior transparência na gestão de consentimento[1][5][2].

Referências

[1] https://airbyte.com/data-engineering-resources/first-party-data-strategy-key
[2] https://junhammer.com/blog/data-strategies-replacing-cookies/
[3] https://www.dinmo.com/data-activation/why-it-is-important/
[4] https://www.ruleranalytics.com/blog/ppc/first-party-data-activation/
[5] https://www.finalfunnel.com/what-is-first-party-data-a-complete-guide-for-2025.html

Marcel Miccolis Pilipovicius
Marcel Miccolis Pilipovicius

Diretor de Marketing e Crescimento do GRI Institute

Marcel Miccolis Pilipovicius é um estrategista de Marketing e Crescimento especializado em posicionamento de marca, geração de demanda e integração de dados, conteúdo e tecnologia. Atualmente, ele lidera a reformulação global da marca do GRI Institute, um think tank global que conecta líderes do setor imobiliário e de infraestrutura, orientando sua transformação de um clube de networking em uma instituição de influência e impacto orientada pelo conhecimento.

Com uma carreira construída na interseção entre criatividade e desempenho, Marcel acredita que marcas fortes nascem da união entre propósito, clareza estratégica e execução baseada em dados. Sua abordagem combina visão institucional, inovação digital e liderança colaborativa para construir ecossistemas sustentáveis para comunicação, crescimento e valor de marca a longo prazo.

Artigos: 147

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