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Do marketing de performance ao marketplace social: uma virada estrutural
Nos últimos quatro dias, o setor de marketing e martech vivenciou uma aceleração da convergência entre social commerce, inteligência artificial e estratégias de vídeos curtos. Não se trata apenas do aquecimento para a Black Friday – a própria arquitetura das plataformas está evoluindo. Instagram, TikTok e Facebook expandem recursos de compra nativa, tornando a jornada do usuário 100% transacional dentro das redes, incluindo lives de vendas e produtos marcados em conteúdo orgânico [ref2][ref3]. Ao mesmo tempo, o comércio social e o social selling viram pilar de crescimento, desafiando antigos modelos de funil e impulsionando marcas que criam comunidades engajadas, especialmente em grupos fechados e aplicativos emergentes [ref2][ref3][ref6].
IA como núcleo: personalização, automação e dados first-party
Inteligência artificial assume a centralidade das estratégias: segmentação preditiva, automação de campanhas e criação em tempo real já são padrão para marcas competitivas [ref2][ref3][ref7]. Dados first-party ganham protagonismo, com times de growth priorizando unificação de bases, automações em e-mails e mensageria e foco em privacidade, evitando dependência dos cookies de terceiros [ref2][ref7]. Cases recentes mostram marcas que criam séries de nutrição e remarketing multicanal agressivos, com IA otimizando layouts, recomendações e timing publicitário [ref1][ref2].
Vídeo curto e vertical: novas narrativas da influência, viralidade e vendas
Os vídeos verticais de curta duração consolidam-se como formato dominante de viralização e influência [ref2][ref3]. Toda estratégia de growth relevante agora passa por engajamento mobile-first, narrativas rápidas e criativas testadas em tempo real para diferentes segmentos. Os eventos e campanhas mais virais dos últimos dias apostaram em desafios, teasers de bastidores e conteúdo interativo para antecipar a Black Friday, gerando listas VIP e coleta de leads em massa [ref1]. Marcas que exploram autenticamente o formato conseguem romper o ruído do feed e escalar conversão, especialmente aliando IA para testar mensagens e criativos em alta velocidade.
Por que isso importa: rupturas na jornada do consumidor e novos KPI’s
O ponto de inflexão está na ruptura da jornada tradicional: o consumidor já espera resolver tudo no app social, demanda experiências personalizadas e valoriza comunidades mais do que programas clássicos de fidelidade [ref2][ref3][ref6]. Com as datas promocionais de novembro, times de marketing intensificam o uso de landing pages antecipadas, automações de abandono e posicionamento de valor de marca, indo além do desconto – focando em propósito e pós-vendas [ref1]. O novo KPI é o tempo entre descoberta e compra, que caiu drasticamente, exigindo excelência tática em multicanalidade e mensuração em tempo real.
Referências
- [ref1] amper.ag: Calendário de Marketing e Ações Estratégicas para Novembro de 2025
- [ref2] landingi.com: 25 Tendências essenciais de marketing digital para 2025
- [ref3] mustedu.com: 12 principais tendências do Marketing Digital
- [ref6] digitalnatives.pt: Tendências do Marketing Digital para 2025
- [ref7] eco.sapo.pt: Cinco dicas para o marketing digital em 2025, segundo a Incubeta
