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Em 2025, o universo de martech passa de 15 mil soluções, com crescimento anual próximo de 9% puxado pela IA generativa[1][3]. Ao mesmo tempo, o número médio de ferramentas por stack praticamente não explode, indicando um movimento de racionalização: mais integração, menos empilhamento aleatório de SaaS[1][2]. Para médias empresas, isso é decisivo. O jogo não é ter muitas ferramentas, e sim um stack essencialista que conecte dados, automação e conteúdo, entregando ROI rápido. Estudos mostram que apenas cerca de 17% das empresas declaram que seus componentes de martech funcionam bem em conjunto[4]. Ou seja, o maior inimigo da PME não é a falta de tecnologia, mas o excesso mal integrado. A boa notícia: com poucas peças bem escolhidas é possível competir com empresas maiores, especialmente usando IA para acelerar testes, personalização e produtividade das equipes[2][3].
Os relatórios mais recentes convergem em um núcleo recorrente para stacks modernos: gestão de dados, analytics, automação/jornadas, conteúdo e personalização[2][4][6]. Para médias empresas com orçamento limitado, isso pode ser traduzido em cinco blocos pragmáticos: 1) Um CRM ou plataforma de engajamento que seja o centro de gravidade da relação com o cliente, principalmente em B2B, onde 42% das empresas ainda têm o CRM como eixo do stack[2]. 2) Uma camada simples de dados e analytics (data warehouse leve ou BI acessível) para consolidar informações e acompanhar métricas de aquisição, retenção e LTV[4][6]. 3) Uma ferramenta de automação de marketing focada em e-mail, fluxos de nutrição e campanhas multicanal básicas, com IA embarcada para otimizar horários e segmentações[2][7]. 4) Ferramentas de conteúdo e SEO com recursos de IA generativa, em linha com a expansão das soluções ligadas à produção de conteúdo e SEO aumentado[1][3][8]. 5) Um módulo de personalização ou CDP simplificado, muitas vezes já incluído em suites acessíveis, para ativar dados em tempo real sem exigir grandes times de TI[4][6]. Casos de consolidação mostram ganhos expressivos: reduzir soluções pontuais em prol de plataformas integradas gerou economias de dois dígitos em custos e aumento de performance em grandes marcas[4]. Para a PME, a lógica é a mesma em menor escala: menos integrações frágeis, mais ROI e governança.
Os mapas de martech mais recentes indicam um paradoxo: mais ferramentas e, ao mesmo tempo, uma tendência de compressão da stack via IA[1][3][8]. Surge a ideia de fluxos em vez de pilhas estáticas: em vez de coleções de softwares, empresas operam combinações dinâmicas de dados, modelos e automações conectadas por APIs e agentes de IA[3]. Conceitos como infraestrutura agentic prometem mascarar a complexidade e reduzir o número de interfaces "aponta e clica", deixando que agentes orquestrem segmentação, personalização e testes em tempo real[3]. Relatórios como o State of Martech 2025 também apontam a mudança do centro de gravidade: no B2C, plataformas de automação, engagement e data cloud já rivalizam com o CRM tradicional como motor do stack[2][6]. Para médias empresas, isso se traduz em três movimentos de tendência: priorizar plataformas componíveis, capazes de crescer por módulos; usar IA para testar mais ideias com o mesmo time e orçamento; e planejar desde cedo a governança de dados, evitando jardins murados que impeçam futuras integrações[2][3][4][7]. O stack de martech para médias empresas deixa de ser um "arsenal de ferramentas" e passa a ser a infraestrutura silenciosa que permite experimentar rápido, aprender com dados e ajustar o mix de canais com agilidade.